Funcionários da saúde aceitam
proposta e encerram greve em Bauru
Paralisação durou 20 dias e afetou o atendimento em hospitais e no AME.
Além do reajuste dos salários, vale-refeição e auxílio creche aumentaram.
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Os funcionários da Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar (Famesp) aceitaram a proposta de reajuste salarial e encerraram a greve na saúde em Bauru (SP) na tarde desta terça-feira (13). A paralisação durou 20 dias e afetou o atendimento nos hospitais Estadual, de Base, Manoel de Abreu, na Maternidade Santa Isabel e no Ambulatório de Especialidades Médicas (AME).
Durante todo o dia parte dos trabalhadores votaram no sindicato o reajuste oferecido pela instituição. O quadro integral de funcionários volta a partir das 19h, na troca de turno. Para quem ganha até R$ 1 mil o reajuste será de 12% retroativo a abril deste ano. Em fevereiro deste ano, os funcionários da Famesp que ganhavam salário mínimo federal tiveram os valores adequados ao salário mínimo estadual, o que significou um percentual de 9,16%. Por isso, o reajuste retroativo será de 2,84%.
Os funcionários que recebem de R$ 1.001 a R$ 1,5 mil terão aumento de 8,5%. Eles receberão 2% de reajuste salarial, retroativos a abril, já que vinham recebendo 6,5% de antecipação salarial. Para os trabalhadores que recebem acima de R$ 1.501, a Famesp dará 6,5% de reajuste, que também já foi concedido a título de antecipação salarial.
saiba mais
Para a presidente do sindicato da categoria, o fim da greve foi considerado como uma vitória. “A greve foi uma marco histórico para os trabalhadores da Famesp. Há anos eles estão insatisfeitos com as condições de trabalho, mas não tinham coragem de se manifestar e lutar pelos seus direitos. Esta greve pode não ter conquistados os percentuais que reivindicávamos, porém, abriu as portas para futuras negociações e mostrou a Famesp o valor de todos os funcionários”, disse Vera Lúcia Salvadio Pimentel.
Além do reajuste dos salários, os trabalhadores terão aumento no vale-refeição de R$ 275 para R$ 300 e, no auxílio creche, de R$ 135 para R$ 150. Uma comissão de trabalhadores também deverá ser formada para que ser o canal direto de negociação entre a categoria e a direção da Famesp.
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Os funcionários da Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar (Famesp) aceitaram a proposta de reajuste salarial e encerraram a greve na saúde em Bauru (SP) na tarde desta terça-feira (13). A paralisação durou 20 dias e afetou o atendimento nos hospitais Estadual, de Base, Manoel de Abreu, na Maternidade Santa Isabel e no Ambulatório de Especialidades Médicas (AME).
Durante todo o dia parte dos trabalhadores votaram no sindicato o reajuste oferecido pela instituição. O quadro integral de funcionários volta a partir das 19h, na troca de turno. Para quem ganha até R$ 1 mil o reajuste será de 12% retroativo a abril deste ano. Em fevereiro deste ano, os funcionários da Famesp que ganhavam salário mínimo federal tiveram os valores adequados ao salário mínimo estadual, o que significou um percentual de 9,16%. Por isso, o reajuste retroativo será de 2,84%.
Os funcionários que recebem de R$ 1.001 a R$ 1,5 mil terão aumento de 8,5%. Eles receberão 2% de reajuste salarial, retroativos a abril, já que vinham recebendo 6,5% de antecipação salarial. Para os trabalhadores que recebem acima de R$ 1.501, a Famesp dará 6,5% de reajuste, que também já foi concedido a título de antecipação salarial.
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Para a presidente do sindicato da categoria, o fim da greve foi considerado como uma vitória. “A greve foi uma marco histórico para os trabalhadores da Famesp. Há anos eles estão insatisfeitos com as condições de trabalho, mas não tinham coragem de se manifestar e lutar pelos seus direitos. Esta greve pode não ter conquistados os percentuais que reivindicávamos, porém, abriu as portas para futuras negociações e mostrou a Famesp o valor de todos os funcionários”, disse Vera Lúcia Salvadio Pimentel.
Além do reajuste dos salários, os trabalhadores terão aumento no vale-refeição de R$ 275 para R$ 300 e, no auxílio creche, de R$ 135 para R$ 150. Uma comissão de trabalhadores também deverá ser formada para que ser o canal direto de negociação entre a categoria e a direção da Famesp.
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